A Figueira só será para todos quando se investir mais na
criação de condições para o estabelecimento de empresas no concelho, de forma a
fomentar a criação de novos postos de trabalho, com o objetivo de fixar as
nossas gentes e de trazer nova população de fora para o concelho. E isso parte
logo através do valor que é taxado a empresas que se querem fixar no parque
industrial. Assim consegue-se fixar a massa cinzenta que aqui nasce. Relembro
que toda uma geração (muitos dos que agora estão com 30-35 anos) estão fora por
falta de emprego neste município e até na zona centro. Aliás as novas gerações
também estão a seguir pelo mesmo caminho. E de certeza que não é isto que se
pretende. Tudo acaba por se interligar depois: aposta na empregabilidade viável
traz desenvolvimento sustentável, fixação de pessoas, maior transação de
dinheiro, ainda mais empresas, mais turismo, mais satisfação, etc. A Figueira
tem de deixar de ser o pólo turístico sazonal e começar a ser o pólo turístico
anual. E em vez de se distanciar das cidades que já se encontram mais
desenvolvidas ao redor (porque estão), no meu ponto de vista, tem sim de se
unir ou tentar pelo menos, para em conjunto beneficiar a região desenvolvendo
aspetos que possamos ter em comum: rotas turísticas de vários tipos
(privilegiando o contato com a natureza, (serra, rio, mar, praia, lagoas),
tradições, passado histórico, comida, sei lá....tanta coisa...estamos a perder
tanto, quando podemos fazer muito mais e melhor.
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